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Policlínica Codajás realiza 2º Encontro do Ambulatório de Diversidade Sexual e Gênero

O ambulatório, em funcionamento desde 2017 na unidade, acompanha mais de 700 pacientes com assistência multiprofissional

FOTO: Islânia Lima/Policlínica Codajás

Com objetivo de oferecer acolhimento e apoio terapêutico, a Policlínica Codajás, unidade da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), realizou, na tarde desta quarta-feira (15/06), o 2º Encontro do Ambulatório de Diversidade Sexual e Gênero. O encontro visa oferecer apoio mútuo entre os pacientes LGBTQIA+, a partilha de experiências e um ambiente de aprendizados.

A criação dos encontros surgiu a partir da sugestão do operativo do Ambulatório que, após reuniões de profissionais de psicologia, identificaram a necessidade de atividades que contemplassem os pedidos dos usuários, que recebem o serviço.

Entre os temas abordados neste segundo encontro, a pedido dos pacientes, esteve os desafios de ser uma pessoa LGBTQA+ na sociedade, com foco na empregabilidade. A psicóloga do Ambulatório, Daniela Dantas, explica que o tema influencia e muito sobre a saúde.

“A saúde mental e saúde como um todo é um complexo de coisas que ocupam centralidade na vida das pessoas. O trabalho é um aspecto fundamental na vida de todo ser humano porque é por meio dele que eu me sinto reconhecido, recompensado, que eu sou capaz de produzir algo que me representa. Trazer esse tema contribui para que eles vejam suas habilidades e possam ter mais qualidade de vida”, declarou.

Durante o encontro também foi abordado pelos pacientes e profissionais as dificuldades de acessibilidade da população LGBTQIA+ ao mercado formal, tipos de capacitação, escolhas, políticas de inclusão nas empresas, respeito à identidade, orientação sexual, nome social entre outros.

Assistência

O Ambulatório de Diversidade Sexual e Gênero, que funciona na Policlínica Codajás, está em atividade desde abril de 2017, tendo iniciado com 24 pacientes, e que hoje acompanha mais de 700 pessoas, oferecendo assistência multiprofissional composta por enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, fonoaudiólogas e médicos especializados.

O atendimento ambulatorial é voltado ao processo transexualizador, incluindo o manejo hormonal, atendendo em maioria transexuais, travestis e pessoas não binárias, mas também oferece assistência a homens e mulheres homossexuais.

Com informações da ACS