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Técnicos do Idam atuam no apoio à contenção de plantas hospedeiras da monilíase em Tabatinga


Doença afeta apenas os frutos e pode ocasionar, em alguns casos, perdas de toda a produção

FOTOS: Divulgação/Idam

O Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), em parceria com a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas (Adaf), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e Defesa Civil, está realizando, em Tabatinga (distante 1.108 quilômetros de Manaus) ações de contenção de plantas hospedeiras da monilíase.

“Os técnicos do Idam estão sendo capacitados para identificar a praga e estamos sendo a porta de entrada nas comunidades quanto a sensibilização do produtor as atividades de contenção da praga em suas propriedades”, informou o gerente da unidade local do Idam no município, Edison Franco.

Segundo Franco, as atividades começaram ainda na semana passada, na área urbana e nas comunidades ribeirinhas, com o primeiro contato para realização das atividades de contenção. A fim de preparar os técnicos do Idam para atender aos produtores na contenção da praga, já foram realizadas duas palestras de capacitação.

Monilíase

Segundo o gerente de Defesa Florestal da Adaf, Sivandro Campos, a doença é causada pelo fungo Moniliophthora roreri e afeta apenas os frutos, em especial o cupuaçu e o cacau, sendo este um dos principais fatores limitantes do cacau na América tropical. A praga, se não for contida, pode ocasionar em perdas de 30% a 100% em alguns casos.

“Antes era uma doença observada na Colômbia, Venezuela, Peru, Equador e Bolívia. Nossa política era de prevenção, mas agora precisamos tomar medidas de contenção e erradicação. Precisamos impedir que essa doença se espalhe para plantas de outros municípios”, concluiu.

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