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Programação do Festival Literário de Manaus encerra com debates e homenagens aos 70 anos do Clube da Madrugada e ao escritor Márcio Souza


A Prefeitura de Manaus encerrou o Festival Literário de Manaus (Flim) 2024, na quinta-feira, 28/11, com homenagens emocionantes ao movimento cultural Clube da Madrugada e ao escritor Márcio Souza. Com três dias de palestras e apresentações artísticas, o evento foi uma realização da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult) e do Conselho Municipal de Cultura (Concultura).

O tema “Entre rios e palavras”, foi uma referência aos 70 anos do Clube da Madrugada, seguido da grande obra e memória do escritor Márcio Souza. A programação incluiu também como convidados, o escritor Milton Hatoum, o poeta e multiartista Francisco Alves e a escritora, compositora e geógrafa, Márcia Kambeba; participaram mais 29 convidados locais, entre palestrantes e mediadores, dois apresentadores, além de dois intérpretes de libras e 16 performances artísticas.

O presidente do Concultura, Neilo Batista, fez um balanço positivo do festival pela diversidade de atores, conhecimentos compartilhados e conteúdos produzidos nos três dias de eventos.

“Foi um festival à altura do grande movimento cultural Clube da Madrugada, que revelou talentos em todas as áreas das artes”, analisou Neilo.

Os shows de encerramento deram um clima de festa ao Flim 2024, já convidando o público presente e leitores ao evento do próximo ano. O poeta e escritor decano em atividade pertencente ao Clube da Madrugada, Elson Farias, 84, teve destaque especial durante todo o evento, participando de várias mesas de conversas.

Durante os três dias de evento, também ocorreram sessões de autógrafos com a participação de escritores inscritos entre novatos e consagrados, atraindo o público para o contato direto com os autores.

Homenagem

Este ano, o Amazonas celebra os 70 anos do Clube da Madrugada, que foi o mais importante movimento de renovação da literatura e da cultura em geral em Manaus, fundado em 1954. A homenagem passa a ser regular a partir deste ano, a um escritor amazonense pelo conjunto da obra e relevância cultural e, nesta primeira edição, o escolhido foi o jornalista, dramaturgo, editor, roteirista, gestor cultural, professor, romancista, contista, cineasta e crítico de arte Márcio Souza, que morreu em 12 de agosto deste ano, aos 78 anos, deixando uma vasta obra literária, teatral, televisiva e cinematográfica, além da atuação no jornalismo.



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