Promotoria solicitou que a Polícia Civil encaminhe, em 24 horas, uma cópia do boletim de ocorrência e as requisições de todas as perícias solicitadas.
O Ministério Público de São Paulo (MPSP) abriu uma investigação para apurar a conduta dos agentes acusados de jogar um homem do alto de uma ponte na Zona Sul de São Paulo. Por meio do Grupo de Atuação Especial de Segurança Pública (Gaesp), a promotoria solicitou que a Polícia Civil encaminhe, em 24 horas, uma cópia do boletim de ocorrência e as requisições de todas as perícias solicitadas.
Os promotores recomendaram que a Polícia Militar considere a implementação de cursos de reciclagem para a tropa e que a Corregedoria da Polícia Militar informe, em cinco dias, sobre a instauração do Inquérito Policial Militar e o afastamento dos envolvidos
Também foi recomendada à PM a utilização de câmeras corporais em todas as operações policiais, implementando “mecanismos eficazes de fiscalização para garantir o cumprimento da obrigação de uso de câmeras corporais e sua ativação no momento determinado”.
Os policiais militares flagrados jogando o homem da ponte foram identificados e afastados, segundo o secretário de Segurança Pública de São Paulo (SSP), Guilherme Derrite. Ao todo, 13 agentes foram suspensos por envolvimento direto ou indireto com o caso. A Corregedoria da Polícia Militar pediu a prisão do agente.
O policial em questão é o soldado Luan Felipe Alves Pereira, de 29 anos de idade, do 24º BPM de Diadema. O GLOBO procurou a defesa do PM, que disse que ainda não teve acesso ao pedido de prisão e não se manifestou sobre o assunto.
Por: O Globo