Após congelar contratos, Coinbase adia chegada ao Brasil

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A corretora Coinbase, maior corretora de criptomoedas dos Estados Unidos, adiou sua entrada oficial ao Brasil. Nos últimos dias, várias plataformas pelo mundo anunciaram uma redução no quadro de funcionários que chamou atenção para uma possível crise no setor.

E esse movimento ocorre em paralelo à queda nos preços do bitcoin e uma maior procura de investidores em todo mundo pela renda fixa.

Isso porque, com as taxas de juros em alta, a oportunidade de ganhar dinheiro com ativos de menor risco fez com que o volume de operações do mercado de criptomoedas caísse.

Coinbase adia chegada oficial ao Brasil

A Coinbase é considerada a maior operação de criptomoedas dos Estados Unidos e uma das maiores do mercado. Embora tenha perdido posição nos últimos, segue como uma das três maiores em volume diário de criptomoedas.

Segundo levantamento da plataforma de pesquisa The Block Research, a FTX superou a Coinbase e agora é a segunda maior corretora de criptomoedas do mercado. A mudança se dá em meio a queda da concorrente, e a crescente que a exchange de Sam Bankman-Fried tem tido no setor.

O levantamento aponta que a Binance segue como líder com 64,1% do mercado, a FTX tem 10,8% e a Coinbase registra 9,6%, registro que considera apenas corretoras centralizadas.

Nos últimos dias, vários detalhes chamaram atenção para a operação da Coinbase, primeira a ter ações listadas na bolsa dos EUA. Com queda nas ações, os investidores descobriram que os executivos venderam boa parte de suas posições.

Na última semana, a Coinbase suspendeu contratações de novos funcionários com a crise no mercado de criptomoedas. Além disso, pessoas recém contratadas serão demitidas e não farão mais parte da empresa.

Agora, os executivos da plataforma que trabalham no Brasil já afirmam publicamente que a operação deve chegar oficialmente ao país apenas em 2023. A expectativa é que a plataforma não tenha escritórios e os funcionários devem trabalhar em regime remoto, mas a regulação segue acompanhada de perto pela empresa.

Recentemente, o CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reuniu com o presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, em um evento fechado para imprensa.

Coinbase tem 8 ex-funcionários na América do Sul, 320 no total

Em meio aos atrasos na expansão global da empresa e demissões, a Coinbase tem procurado ajudar ex-funcionários a encontrar novos trabalhos em outras companhias.

Para isso, foi criado uma página pública onde qualquer pessoa consegue ver os ex-funcionários da Coinbase, sua área de trabalho, e se estão disponíveis para contratação. Na América do Sul, a corretora tem ex-funcionários até o momento, embora todos já tenham diso realocados para empresas como Nubank, iFood, IBM, Meta (ex-Facebook), entre outras.



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