A torcida do Botafogo dominou o Mâs Monumental, mas a euforia deu lugar à preocupação logo no começo. Com 29 segundos de jogo, Gregore levantou o pé e atingiu a cabeça de Fausto Vera em lance no meio-campo, sendo expulso pelo árbitro argentino Facundo Tello. O Glorioso teria de jogar a partida toda com um a menos, uma tarefa para lá de complicada.
Que momento mágico. O Atlético-MG sentiu o golpe, e o Botafogo aproveitou. Aos 40 minutos, houve uma indecisão na defesa do Galo, Luiz Henrique insistiu, tocou na bola e foi atropelado por Everson. O árbitro não tinha dado nada, mas o VAR chamou e ele reviu a decisão, assinalando corretamente o pênalti. Alex Telles cobrou e fez 2 a 0. Apoteose da torcida gloriosa na Argentina.
Mas bastou um minuto do segundo tempo para o jogo ficar tenso de novo. Logo no comecinho da etapa final, Hulk cobrou escanteio e Vargas, um dos três jogadores do Atlético-MG que entraram no intervalo, cabeceou totalmente livre, sem precisar sair do chão, diminuindo o placar para 2 a 1.
O gol motivou o Galo a buscar o empate, e o Botafogo teve de se fechar. Aos sete minutos, Hulk cruzou da esquerda e Deyverson, de peixinho, escorou para fora. Depois, aos 18 minutos, Hulk limpou a jogada pelo lado e soltou a bomba, e John espalmou para escanteio. A final estava tensa.
A partir dos 20 minutos mais ou menos, o Botafogo conseguiu controlar um pouco mais a partida, sem deixar o Atlético-MG construir jogadas mais incisivas. Só aos 41 minutos o Galo voltou a assustar. Mariano lançou lá de trás, Vargas chegou na área e conseguiu escorar, mas por cima do gol (ainda bem!).
Estava escrito. Artilheiro da Libertadores, Júnior Santos ainda fechou o placar aos 51 minutos. Que roteiro! ISSO É BOTAFOGO DE FUTEBOL E REGATAS, CAMPEÃO DA LIBERTADORES!
Por: Fogão Net