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Novo superintendente da PF no Rio promete combater o crime organizado


O delegado Leandro Almada da Costa tomou posse hoje (6) como superintendente da Polícia Federal (PF) no Rio de Janeiro. Ele assume no lugar de Ivo Roberto Costa da Silva. Formado em direito pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), Almada ingressou na PF em 2018 no estado do Amazonas, onde chefiou ações de combate ao crime organizado e se tornou superintendente regional em 2021.

Ele também foi responsável pelo inquérito que, em 2019, apontou obstruções na investigação sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Em 2022, assumiu a Superintendência Regional da PF na Bahia, cargo que ocupou até ser transferido para a nova função no Rio de Janeiro.

No discurso de posse, Almada disse estar ciente do cenário hostil que envolve o crime organizado no Rio de Janeiro. Segundo ele, o combate a esse tipo de crime vai ser uma das áreas prioritárias da nova gestão.

“A Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro continuará priorizando o combate ao desvio de recursos públicos, investigando e responsabilizando agentes políticos que traem a confiança do eleitor e que utilizam o poder temporário concedido nas urnas para enriquecimento ilícito e fortalecimento dos grupos criminosos. Grupos que se valem da violência e opressão de comunidades socialmente vulneráveis para a exploração econômica ilegal e criminosa das mais diversas atividades”, destacou.

O novo superintendente também garantiu que a PF vai atuar de forma republicana e respeitar as normas constitucionais: “Estejamos do lado certo da história: o da democracia, o da Constituição, o da lei. Pois seremos cobrados por isso por nossos sucessores e pela sociedade.”

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Augusto Passos Rodrigues, participou da cerimônia de posse e endossou as palavras de Almada. Disse que a PF vai conduzir todas as investigações de forma autônoma, para responder às demandas da sociedade e da Justiça, sem priorizar interesses políticos.

“Nossa atuação será sempre rigorosa e nos estritos termos da Constituição e da lei, como deve ser. A Polícia Federal não protege nem persegue, não olha classe social, ideologia política ou qualquer elemento de caráter social”, ressaltou.



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