Atividade acontece nesta sexta-feira (10/06), com acesso gratuito
Técnicas introdutórias de frotagem, monotipia até impressão de imagens a partir de matrizes de gravuras estão entre os conteúdos que vão ser abordados na “Oficina Experimentando a Gravura com Otoni Mesquita”. A atividade acontece nesta sexta-feira (10/06), das 14h às 17h, no Palacete Provincial (Praça Heliodoro Balbi, no Centro), como parte da mostra “Fayga Ostrower: do figurativo ao abstrato”, que segue em cartaz no local até o mês de agosto.
Destinado a estudantes do segmento das artes, apreciadores e ao público em geral, a iniciativa tem capacidade para 20 pessoas. O acesso é gratuito, mediante credenciamento disponível no link https://bit.ly/3NX6BYj. É recomendado o uso de jaleco ou avental, devido ao manuseio com tintas.
Com a realização do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, a “Oficina Experimentando a Gravura com Otoni Mesquita” é mais uma ação de incentivo à cultura e às artes, priorizada pelo governador Wilson Lima.
“Quando conseguimos aproximar o público de artistas, encontramos inúmeras vantagens que vão desde compartilhar conhecimentos, técnicas até o despertar de talentos de uma geração que tem a criatividade a seu favor”, acrescenta Marcos Apolo Muniz, titular da pasta.
Segundo Otoni, a oficina traz identidade com a exposição da artista polonesa Fayga, que revela composições ousadas, geralmente gravadas com diferentes materiais.
“É uma tentativa de resgatar um pouco mais das técnicas de gravuras e fazer com que pessoas se interessem e ampliem suas possibilidades nas criações artísticas”, afirma o artista plástico.
Conteúdo
O encontro vai apresentar um conteúdo de abordagem que, segundo Otoni, “permitirá que o público dialogue com técnicas básicas de reproduzir imagens”.
“A primeira técnica será a frotagem, que capta desenhos e texturas de uma determinada superfície, passando pela monotipia até chegar à impressão de gravuras, fazendo uso de tinta guache e acrílica”, adianta.
Sobre o artista
Otoni Mesquita, amazonense, nascido em Autazes, acumula diversos títulos, entre mestrados e doutorados, e atua como artista plástico desde 1975.
Otoni é pesquisador de técnicas materiais e artísticas e já participou de mais de uma centena de exposições coletivas, mais de vinte participações individuais, participações em salões nacionais e livros publicados: Manaus: história e arquitetura (1669-1915), Mercado Adolpho Lisboa: história e arquitetura e “La Belle Vitrine: Manaus em dois tempos (1890/1900)”.
Com informações da ACS