O projeto é uma iniciativa da Rede Amazônica, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação e Desporto
A Escola Estadual Lucinda Félix de Azevedo foi a terceira unidade a receber o Projeto ‘Pipoca em Cena’, que apresenta aos alunos um pouco da produção de conteúdos audiovisuais e novos olhares aos estudantes sobre futuras profissões. O projeto é uma iniciativa da Rede Amazônica, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação e Desporto, e vai atender 12 escolas da rede pública de ensino até o fim de junho.
Além da sessão de cinema, os alunos aprendem como fazer um curta-metragem durante as oficinas ministradas pelo cineasta Augustto Gomes. Para a pedagoga da Escola, Márcia Esther, a passagem do projeto pela instituição é muito importante para abrir mais uma opção de futuro para os alunos.
“Os alunos aprendem como é fazer um cinema, quais são os recursos, as pessoas que são necessárias, desde aquele que vai filmar, os padrões cinematográficos e toda a estrutura como o roteiro, a edição, atores. Cada detalhe é importante e eles estão aprendendo isso, tendo contato com essa arte tão bonita que está no coração do brasileiro”, frisa Márcia.
Nas oficinas do “Pipoca em Cena”, o cineasta e sua equipe apresentam os curtas “Leco” 2017 (prêmio de Melhor Montagem 2017) e “ZANA – O Filho da Mata”, de 2019, que é ganhador de 12 prêmios em festivais pelo Brasil, entre eles o Prêmio de Melhor Direção para o cineasta amazonense.
Para Augusto Gomes, a oficina é uma oportunidade para descobrir um novo talento. “Após o curso, os alunos são convidados a criar um curta-metragem de um minuto, produzido por eles mesmos. Então, eles vão conhecer toda essa jornada de como se faz o cinema, como se faz um filme, produzindo na prática”, pontua.
Através do projeto os estudantes são encorajados a explorar novos caminhos e oportunidades para o futuro. Nicolas Costa, de 15 anos, conta que acha o projeto criativo. “Achei bem legal esse incentivo, estamos fazendo parte da história do cinema aqui. Manaus é tão cheia de cultura, sabe? E essa arte como profissão deveria ter mais espaço”, enfatiza
Após passar pelas 12 escolas, o projeto se encerrará com uma grande sessão de cinema no Largo de São Sebastião, no fim do mês de junho.
Com informações da ACS