O mundo do entretenimento brasileiro ficou surpreso com a notícia de que o lendário humorista Renato Aragão perdeu o direito de usar o nome que o consagrou por mais de seis décadas: Didi. A informação veio à tona por meio do jornalista Ricardo Feltrin, em um vídeo publicado no YouTube, deixando fãs e admiradores intrigados com o destino da marca icônica.
Segundo Feltrin, a marca “Didi” estava sob o domínio de Renato Aragão desde os tempos da extinta TV Tupi, antes mesmo de sua consagração na Rede Globo. “Era uma marca que pertencia a ele desde antes da Globo, lá nos tempos da Tupi. Estou tentando descobrir como foi que isso aconteceu”, declarou o jornalista.
A reviravolta na história se deu com a aquisição da marca “Didi” pela empresa chinesa Beijing Didi Infinity, que também adquiriu os direitos sobre a marca “Didizinho”, que há anos estava associada ao eterno trapalhão. Uma busca no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), órgão responsável pelos registros de marcas no Brasil, confirma essa mudança de titularidade.
Segundo os registros do INPI, a concessão para o uso da marca “Didi” em transmissões radiofônicas e televisivas foi concedida à empresa chinesa em maio de 2022, com validade até maio de 2032. Além disso, a Beijing Didi Infinity também obteve o direito de usar a marca “Didi” para fins de propaganda e publicidade on-line, com a concessão iniciando em 2018 e valendo até 2028.
Uma curiosidade notável é que o INPI geralmente informa aos proprietários quando os contratos de concessão de marcas estão prestes a vencer, dando-lhes a oportunidade de renovar. No entanto, no caso de Renato Aragão, não houve indícios de que a renovação tenha sido considerada.
Resta agora a pergunta: será que Renato Aragão, ou melhor, Didi, simplesmente optou por deixar para trás sua icônica persona? O mistério em torno dessa mudança de propriedade da marca Didi deixa os fãs ansiosos por mais detalhes sobre essa reviravolta na carreira do humorista que fez história na comédia brasileira.
