Há 46 anos no mercado, Coplast é também a primeira recicladora de plástico do Brasil e pretende gerar, até 2023, mais 2 mil postos de trabalho
Uma comitiva do Governo do Amazonas, liderada pelo titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), Angelus Figueira, visitou, no último fim de semana, a empresa Coplast, há 46 anos instalada no Polo Industrial de Manaus (PIM), pioneira em reciclagem no Brasil e no mundo.
Ao adentrar os galpões da Coplast, o secretário Angelus Figueira ficou impressionado com a variedade de itens que são reciclados pela empresa e também pelo amplo espaço destinado ao trabalho.
“Estou impressionado com o trabalho desenvolvido pelo Reginaldo Pizzonia, sua família e seus colaboradores. Saber que esta empresa evita que um ‘mundo’ de lixo vá parar em locais inadequados como em nossos rios, nos orgulha muito. Em nome do Governo do Amazonas, nós agradecemos todo o empenho e nos colocamos à disposição”, disse o titular da Sedecti.
Ao contar a história de criação da Coplast, o presidente da empresa, Reginaldo Pizzonia, lembrou que, enquanto em várias partes do mundo se ateava fogo ao lixo, ele resolveu transformar os resíduos em emprego, gerando renda e trabalho para a população.
“Aqui nós temos funcionários com mais de 30 anos na empresa. São mais de mil postos de trabalho, todos devidamente registrados. Pretendemos expandir até o final de 2023, e gerar mais 2 mil empregos. Tudo para incrementar este trabalho coletivo que evita, por exemplo, que 400 toneladas de isopor por mês, vá parar em lugares inapropriados. Possuímos todas as licenças para atuar no mercado, temos um trabalho social que ninguém imagina, porque isso não necessita ser divulgado. Na crise, e todo dia, enfrentamos tudo com amor”, contou Pizzonia.
Logística reversa
Tendo como foco a reciclagem ecológica e a sustentabilidade, a Coplast recicla por ano, segundo o presidente, em torno de 23 mil toneladas de plástico, 6 mil toneladas de madeira, 36 mil toneladas de papelões e papéis mistos, 10 mil toneladas de borrachas, dentre outros.
“São mais de 200 tipos de material e ainda temos 25 mil toneladas para reciclar. A Coplast possui ESG [sigla em inglês para Environmental (Ambiental, E), Social (Social, S) e Governance (Governança, G)]. Nós criamos planos de ação, procedimentos, armazenagem e transporte na Logística Reversa que significa devolver para a indústria produtos pós-consumo, seguindo a Política Nacional de Resíduos Sólidos. É um trabalho apaixonante. Nós precisamos deixar este planeta melhor do que o recebemos. Reciclar é preciso”, disse Reginaldo Pizzonia.
Dentre os materiais reciclados pela Coplast estão resíduos sólidos e líquidos, dentre eles sucata eletrônica, borras diversas, papelão, isopor, paletes de madeira, sucata metálica, pilhas, baterias, resíduos orgânicos, óleos diversos, equipamentos de proteção individual (EPIs), trapos, resíduos diversos.
“O que vi aqui são soluções em reciclagem padrão global, com tecnologia avançada, segurança. Não há outro caminho. Ou reciclamos ou seremos engolidos pelo lixo que produzimos”, apontou Angelus Figueira.
Comitiva
Angelus Figueira estava acompanhado do secretário adjunto de Relações Institucionais da Sedecti, Ronaldo Fernandes; do chefe de gabinete, Diego Mota; do diretor de relações institucionais, Massami Miki; e de Felipe Litaiff, do departamento de Atração de Investimentos e Comércio Exterior da secretaria.
Presentes à reunião estiveram ainda a esposa de Reginaldo, Lucilene Pizzonia, e os filhos, Adriano e Antonio.
Com informações da ACS