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Zona Franca: empresas avançam no interior e 10 municípios já contam com projetos industriais


Atual gestão do Governo do Amazonas incentiva a geração de empregos e abertura de novas indústrias em cidades do interior

Em pouco mais de três anos, o modelo Zona Franca de Manaus ampliou a presença no interior do estado. Com benefícios fiscais oferecidos pelo Governo do Amazonas, 25 projetos de implantação e diversificação investiram R$ 183 milhões, entre 2019 e este ano, conforme levantamento da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti).

São empresas que aproveitam as potencialidades locais, como produtoras de hambúrguer de peixe, picadinho de peixe, desidratação da castanha do Brasil, sorbet de açaí, estaleiros, entre outros. Há, ainda, fabricantes de colchões, de artefatos de madeira, de álcool, além de agroindústrias.

Juntas, as empresas já criaram mais de mil postos de trabalho nos municípios de Anamã, Humaitá, Iranduba, Lábrea, Manacapuru, Parintins, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, Tapauá e Tefé.

Em Iranduba (a 27 quilômetros de Manaus), cinco empresas tiveram projetos aprovados pelo Conselho de Desenvolvimento do Estado do Amazonas (Codam), somando investimentos de R$ 49 milhões e geração de 155 postos de trabalho nas áreas da agroindústria e construção naval.


No município de Rio Preto da Eva (a 79 quilômetros da capital), a empresa Rodrigues Industria e Comércio de Colchões destinou mais de R$ 8 milhões para a aquisição de maquinários e tecnologia, segundo o diretor de produção da empresa, Edilson Crispim.


“Estamos aplicando o investimento em maquinários, investindo em tecnologia e em novos produtos. Hoje, a nossa aquisição funcional é 100% regional, capacitando trabalhadores do próprio município. Começamos com um pouco mais de 40 funcionários e, após a deliberação dos investimentos, dobramos a mão de obra”, disse o diretor.


Líder de produção na empresa, Jefferson dos Santos, 35, explica que a indústria trouxe muitos benefícios para o setor econômico e social do município, além de aumentar a circulação de dinheiro na cidade e proporcionar oportunidade para os moradores.

“Era isso que precisávamos, geração de emprego direto e indireto, uma economia muito maior. Nós não tínhamos uma empresa desse porte aqui. Além disso, todos os funcionários são de Rio Preto, proporcionamos cursos e treinamentos para que eles possam ser capacitados assim como eu também já fui. Hoje estou crescendo junto com a empresa”, disse.



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